Sec. Ilust.
Nascida no Chile, em 1922, Concepción Cintrón Verrill, ficou conhecida por Conchita Citron ou "La Diosa Rubia ou de Oro", como era chamada no mundo da Festa Brava. Em Lima, no Peru, para onde foi viver ,com a idade de três anos, com a sua família, frequentou a escola de equitação do cavaleiro tauromáquico português Ruy Zarco da Câmara, exilado em Lima, que lhe ensinou, não só a lusitana "arte de bem cavalgar toda a sela", mas também a não menos portuguesa de tourear a cavalo. Pode dizer-se que aqui começa a sua ligação a Portugal, que vem posteriormente a fortalecer-se, quando, no início dos anos 50, se casa com o português Francisco de Castelo Branco, ficando a residir em Portugal até 1975, ano em que, por motivos políticos, se vê obrigada a refugiar-se no México, com seu marido. Porém, logo que foi possível, regressam a Portugal, em 1995. A Deusa de Oiro, que, nos anos trinta, ousou enfrentar o mais bacoco dos conservadorismos "de género", que lidou toiros a cavalo e a pé e que sofreu algumas colhidas, é, sem dúvida, género à parte, uma referência maior na Festa Brava. Morreu em Fevereiro de 2009, em Portugal, país que adoptou por amor, mas terá sido esquecida pelos que, por ofício, obrigatoriamente deviam lembrá-la nessa hora, assim lhe prestando a mais que merecida "última homenagem". Da minha parte, aqui fica esta modesta homenagem a essa mulher que foi o ídolo de muitas raparigas da sua e minha geração.
Praça de pé para Conchita Citron!
(Vídeo - imagens retiradas da Net; música: PasoDoble "La Virgen de Macarena", da autoria de Calero e Monterde, interpretado pela Banda Taurina)
Sites relacionados
http://novafloresta.blogspot.com/2009/02/deusa-loura-caminho-do-olimpo.html
http://comunidade.sol.pt/blogs/tordesilhas/archive/2009/02/18/Morte-de-Conchita-Citr_F300_n.aspx
Sem comentários:
Enviar um comentário