D.P.1950
"... O campino, grande senhor do terrenho que ele entende como ninguém, finca o pampilho no chão como se repousasse, num momento de investigação, sobre a sela ancestral. Coifado do barrete tradicional, a jaleca curta, o calção justo, a meia de arrendados, os sapatões de salto de prateleira - sumptuária que hoje só ressuscita em dias feriais de festa de polpa - funde-se com o cavalo, de tipo particularíssimo, nervoso e esgalgado de pescoço estendido para o solo, como se lhe estivesse cheirando o aroma das estevas. ..."